A festa estava apenas começando |
Crônica de uma recém-formada
E agora José, a festa acabou? A banda tocou a última canção e eu ainda estava muito embriagada para acordar daquele sonho. Permaneci por mais tempo fora de mim. E mesmo a ressaca não foi amarga, não me irritiva, até ela era um jeito de reviver o sonho. Fotos, o vestido, as fofocas dos dias seguintes, tudo reavivava o baile que eu não queria que terminasse.
Natural ou obrigatoriamente, não pude mais viver de lembranças. Acordei, uma nova fase já havia começado. O caminho agora é mais difícil. Não há mais vestidos, nem embriaguez. Mas há sonhos. E são os mesmos de antes, e eles são tudo que preciso para me realizar.
Talvez um pouco mais de calma resolvesse. Porém, como ter paciência diante de tantos anseios? Quem diz não se importar veste mil disfarces e quer ver tudo acontecer sem tardar.
Os sonhos parecem querer não acordar. Talvez, seja mesmo necessário que uma Força Maior, que um Senhor ordene que eles se materializem. O momento? Sou pequena demais para saber. As intenções Dele tem a dimensão do que é sonhado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário