Dias estranhos, esquisitos.... Um desânimo, um "eu sei o que tenho que fazer, mas não ajo".
Pois é.... De repente fiz um milhão de planos, coloquei o carro na estrada, ter 2 filhos, fazer um curso de qualquer coisa para sei lá o que.
Tenho vivido dias muito estranhos. Meu quarto é uma confusão contínua, não acho nada nele, nem eu mesma, o estágio tem sido bom, desafiante, estress.... A vida acadêmica nem comento...
É de vez em quando eu fico assim, com vontade de ficar no quarto bagunçado e me digo sempre que não podia ser nada desse jeito. Eu tenho é que viver.
Num repente, num piscar de olhos vem aquela notícia repetitiva que nunca nos acostumamos:
"Ele faleceu nessa madrugada, aneurisma"
"Como assim?40 e poucos anos, tava lá em casa praticamente todos os dias, meu primo, primo e amigo do meu pai e minha mãe. Não pode ser..."
Pode e é. Como fala Marta Medeiros em uma de suas crônicas:
A morte é uma piada. Uma piada sem graça.... Planos, sonhos, o minuto seguinte em 1 segundo barrado por um acidente de carro, um aneurisma, um câncer, um sei lá o que que ela inventou só como desculpa para buscar a gente com um hora que foi marcada desde nosso nascimento. E eu aqui angustiada, triste.... sem viver.
Doer? Tá doendo, uma dor que não se explica, que já experimentei outras vezes e que não passa, mas se esconde disfarçada em lembranças e saudade....
E a literatura salva outra vez, dizendo ACORDA TALITA:
" MORRER É APENAS UM DETALHE,
HORRÍVEL É NÃO VIVER"
Um comentário:
A morte é um mistério.
Porque nós somos um mistério.
E a morte não vai dar nenhuma resposta.
O jeito é viver pra facilitar a morte, pra que ela valha a pena. (Nossa, vou publicar isso no meu blog)
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