Me sentei em frente a televisão com uma vaga esperança de encontrar algo interessante para assistir. De repente a surpresa: a TV Senado transmitia um debate sobre uma lei de incentivo ao teatro. É estranho falar em lei para viabilizar a produção, pois é algo que deveria acontecer naturalmente.
Mas comecei a achar totalmente compreensível no decorrer do programa. Destaco o relato da atriz Irene Ravache que disse ter ficado surpresa ao ser chamada de Senhora atriz na Europa. Aqui no Brasil sabemos que a profissão não é levada a sério, glamour, jeito fácil de ganhar dinheiro... Quando se diz que se é músico ou ator vem logo a pergunta:
"Mas você tem outro trabalho, né?"
Ravache declarou que fez parte de uma geração que tinha que esconder livros por causa da ditadura. Segundo a atriz, ela e o marido comemoraram a volta dos livros a estante após a queda do regime.
Poucos livros, platéia escassas e tantas músicas que não chegam aos ouvidos do público mesmo com liberdade para se fazer o que quiser.
"Mas você tem outro trabalho, né?"
Ravache declarou que fez parte de uma geração que tinha que esconder livros por causa da ditadura. Segundo a atriz, ela e o marido comemoraram a volta dos livros a estante após a queda do regime.
Poucos livros, platéia escassas e tantas músicas que não chegam aos ouvidos do público mesmo com liberdade para se fazer o que quiser.
Herança ditatorial? Pode ser... Não aprendeu-se a respeitar essa Senhora Cultura! O menino estudioso é o nerd, o leitor voraz, "coitado vai ficar louco!" Teatro, roda de samba? Que programa de circo, prefiro ver se vira nos 30 e é claro, o show da vida "É Fantástico!" e isso é cultura.
Um comentário:
Talita!
Como assim, faz um blog e nem me conta! hahaha
Relacionei o seu blog nos meus preferidos!
E tem mais profissão que o povo acha que é glamour mas não tem nada disso! Um doce pra quem falar em Jornalismo.
=p
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